sexta-feira, 16 de março de 2012

Análise das Trocas da NBA


É claro que dentro de quadra é outra coisa. Mas inicialmente essas são as minhas impressões sobre as trocas ocorridas ontem na NBA.
Por ordem de melhores trocas:

Clippers - Brian Cook e Escolha de 2° rodada do draft por Nick Young: Furtivamente resolveram o problema da lesão do Billups enviando um jogador fraco e draft de segunda rodada por um jogador de bom nível - Nota 10

Golden State: Monta Ellis, Ekpe Udoh e Kwane Brown por Andrew Bogut e Stephen Jackson / Stephen Jackson por Richard Jefferson e 1° Escolha do Draft de 2012: Perdeu Ellis mas resolveu o problema do garrafão com o Bogut e Jefferson e uma escolha do próximo draft. Se bobear levam uma vaga para os playoffs... - Nota - 8

New Jersey: Mehmet Okur, Shawne Willians e futuro draft de 1° Rodada por Gerald Wallace. Precisava de mais um nome para a franquia ficar atraente aos olhos de outros jogadores e conseguiu. Gosto muito do basquete de Wallace. Agora é dar aquele tirada de pé para garantir posição no próx draft. - Nota - 7,5

Lakers: Derek Fisher por Jordan Hill e Luke Walton, Jason Capono, Escolha de 1° rodada do draft de 2012 e 2013 por Ramon Sessions e Christian Eyenga. Mike Brown finalmente terá seu armador apesar de perder boas oportunidades no draft do ano que vem, que promete... - Nota - 7

Wizards: JaVale McGee, Ronny Turiaf e Nick Young por Nenê e futuro draft. Leu sobre o Jersey? Mesma coisa para o Washington, só troque Wallace por Nenê e perca um ótimo ala no processo. - Nota - 6

Indiana: Draft de 2° rodada por Leandrinho. Vai ter em Leandrinho bons 15 pontos vindo do banco. - Nota - 5

Milwaukee: Andrew Bogut e Stephen Jackson por Monta Ellis, Ekpe Udoh e Kwane Brown .  Não acredito em dois baixinhos no mesmo time. Brendon Jennings e Monta Ellis me lembram demais e Monta Ellis e Stephen Curry. Não da certo. - Nota - 3,5

Houston: Jonny Flynn, Hasheem Thabeet, futuro draft de segunda rodada e Jordan Hill por Derek Fisher, Marcus Camby e escolha de primeira rodada do draft de 2012. Trocou, trocou e não mudou nada. Fish é velho, Camby é velho. Ganhará um cap limpo na próxima temporada. Ponto final. - Nota 3

Toronto: Leandrinho por um draft de segunda rodada. Nunca existirão esperanças para os canadenses? - Nota 2

Portland: Gerald Wallace e Marcus Camby por Mehmet Okur, Shawne Willians, Escolha de 1° rodada do draft, Johny Flynn, Hasheem Thabeet e escolha de 2° rodada do draft. Se livrou do técnico, se livrou do melhor jogador, se livrou do pivô, queria se livrar do armador do sexto homem... Deveriam se livrar do gerente também... - Nota 1.

Denver: Nene por Javale McGee e Ronny Turiaf. Trocaram o cara que se esforçaram tremendamente para manter. No mínimo incoerentes e precipitados. - Nota 0

Cleveland: Ramon Sessions e Christian Eyenga por Luke Walton, Jason Capono, Escolha de 1° rodada do draft de 2012 e 2013: Trocou o bom reserva de Irving por um monte de refugo do Lakers. - Nota 0

76ers: Ricky Sanchez por Sam Young. Quem por quem? - Sem nota

Memphis: Sam Young por Ricky Sanchez. Quem por quem? - Sem nota

Melhor troca: D'Antonini por...qual é mesmo o nome do novo técnico? Não importa, é melhor que D'Antonini, certeza.

PS: Engraçado com o Fish de repente se transformou de jogador lento e mão-de-pau para injustiçado. Torcida é extremamente passional.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Análise: Independente 0 x 1 São Paulo

Em noite de diversos jogos o São Paulo foi para o norte do Brasil enfrentar o Independente do Pará no mangueirão.

Um jogo fraco e uma vitória magra

Independente: 4-5-1: Dida; Preto Barbacena, Alexandre Recife, Adson e Lima; Silva, Fidélis, Bruno Vieira, Thiago Floriano e Gian; Ró.
São Paulo: 4-3-3: Denis. Piris, Paulo Miranda, Rodolpho e Cortez; Denilson, Casemiro e Cícero; Lucas, Fernandinho e Luis Fabiano.

Primeiro Tempo:

Nos primeiros 5 minutos o atual campeão do campeonato paraense partiu para aquele famoso abafa de começo de jogo. Deu certo. O Independente fez um gol em mais uma bobeada da zaga são paulina. Porém o gol legítimo do time da casa foi mal anulado. Após a anulação do gol o São Paulo mesmo não jogando tudo o que dele se espera tomou conta do jogo. Aos 12 minutos Cícero em uma boa arrancada fez belo gol - mais um dele que vem sendo juntamente com Willian José o responsável pelas melhores finalizações do time do morumbi na temporada. Aos 32 Denilson, em cobrança de falta, acertou o travessão. Durante o primeiro tempo o São Paulo jogou um futebol burocrático, se o adversário fosse, ao invés desse Independente o Paysandu dos velhos tempos, dificilmente o tricolor sairia vencedor na primeira etapa.
Leão apostou na velocidade de Fernandinho pela esquerda e Lucas pela direita. Não deu certo. Os laterais não avançaram, o time continuou extremamente dependente de jogadas individuais isoladas. Luis Fabiano brigou por bolas mascadas no ataque, os laterais não avançaram e o time não conseguiu fazer mais que um gol no adversário muito inferior tecnicamente.

Segundo Tempo:
O São Paulo voltou sem substituições para o segundo tempo. Aos 4 minutos Lucas chutou bola perigosa de fora da área. Aos 8 novamente Lucas teve boa chance, mas baixou a cabeça e não viu Fernandinho livre ao seu lado e chutou mal. Aos 15 Leão insatisfeito com o desempenho do seu camisa 12 o trocou por Osvaldo. Não mudou o esquema tático, mas Fernandinho realmente não estava bem no jogo e Osvaldo trouxe uma maior movimentação para o ataque. Aos 21 entrou Maicon no lugar de Casemiro. Mas o São Paulo continuou a finalizar muito mal. Aos 27 Luis Fabiano sai para entrada de Willian José. O São Paulo não conseguiu criar mais nada até o final do jogo, o Independente por pura falta de qualidade também não ameaçou. Agora terá que enfrentar mais um jogo com o Independente, dessa vez no Morumbi isso por ter sido um time insosso e sem criatividade durante todo o segundo tempo.

São Paulo:
Pontos Positivos: Mais um gol de Cícero que atravessa uma ótima fase
Pontos Negativos: Pouca agressividade da equipe e falta de aproximação entre os jogadores. Pouco avanço dos laterais. Excesso de individualidade. Falta de profundidade e uma contínua dificuldade nas bolas aéreas defensivas.

segunda-feira, 5 de março de 2012

LeBron, Expectativas, Pipoca e Kaká



- Rapaz viu os jogos do LeBron esses dias?

-Vi sim.

- E o que cê achô?

- Achei normal.

-Mas mano, ele foi ridículo!

- Você acha ridículo mesmo?

-Acho sim, você não?

- Sabe, puxando assim, de memória, não consigo me lembrar de outro jogador na mesma condição que ele.

- Ah é?

-Definitivamente. Acho que ainda não presenciei um atleta em uma situação igual a dele.

- Que situação?

- Pow, as expectativas em torno de seu basquete são imensas, a ponto de minimizar cada um de seus feitos, um por um. E eles não são poucos.

- Que feito? Ele ainda não ganhou nenhum título

- O Michael Jordan com a mesma idade que ele também não.

- Ah falô, agora você vai querer comparar LeBron com Jordan?

- E não é isso o que todos fazem?

- Não fala merd*

- Cara ele consegue ser o terceiro em pontos, top 15 em assistências, top 30 em rebotes, um monstro na defesa, lidera o ataque de seu time (tanto em pontos quanto em assistências), recuperou um time no All-Star Game de uma diferença de 20 pontos, sozinho.

-Não importa, o que importa é que ele não decidiu esse jogo.

-Oras, mas se não fosse por ele o time teria condições de ir para a última bola e tentar decidir?

-Não importa. Ele passou a bola! Se fosse o Kobe partiria pra dentro!

-Hmm, mas qual foi mesmo a última grande partida decidida por Kobe no últimos instantes?

-Não me lembro. Mas também não importa o que importa foi que James refugou, Kobe chutaria.

-Isso é verdade, Kobe pediria a bola e chutaria. Marcado por dois, três, ignoraria o companheiro melhor posicionado e chutaria. Isso é fato...

-É isso o que os grandes jogadores fazem afinal, eles chutam com marcação dupla, tripla, quádrupla, não importa, mas eles chutam e dane-se.

-Mas pera aí, quem tem maior possibilidade de cesta, o gênio chutador triplamente marcado ou o jogador mediano livre e muito bem posicionado?

-Para meu..quem passa a bola nesses momentos? Tá loco? LeBron é mais um pipoqueirozinho aí.

-Ah é, tem outros?

- Ô se tem, tem vários pipoqueiros por aí, nunca viu o Kaká?

- Você acha o Kaká pipoqueiro?

- Acho sim.

- A tá...

sábado, 3 de março de 2012

O Futuro da NBA - Kevin Durant: The Icekiller of Oklahoma

Kevin Durant: Cestinha da NBA por dois anos seguidos, campeão e melhor jogador do ultimo mundial, melhor jogador do All Star Game 2012 e maior estrela do time mais promissor da NBA na atualidade - tudo isso nos altos de seus 23 anos recém completados! Kevin Durant é uma estrela em ascenção e promete fazer história na NBA.
KD35 possui uma mecânica de arremesso perfeita: solta a bola exatamente no final do movimento de arremesso dos seus braços longos e finos, com a envergadura correta e os dois pés na mesma altura - seus movimentos são de deixar Mark Price com inveja - na NBA da atualidade seu arremesso só se compara (em termos de envergadura e alcance de movimento) ao do atual campeão com o Dallas Mavericks - Dirk Nowistki, mas Durant ainda possui um arremesso superior e mais eficiente que o do alemão.
Jump Shot de Durant

Além da qualidade inegável de seus jump shoots, Durant é muito frio na conclusão das jogadas, mantém o mesmo semblante centrado do inicio ao fim dos jogos, parece não sentir em nada o peso de decidir alguma partida (se mantém constante de uma maneira assombrosa) o que por consequência garante com que ele também não subestime o começo e meio dos jogos, Durant é um jogador muito consistente, definitivamente.
Apesar dessa frieza finlandesa ser uma característica importante e uma das grandes qualidades de seu jogo também é o seu principal calcanhar de Aquiles. Explico: Em alguns jogos decisivos naquelas jogadas que exigem aquele algo a mais onde o grande jogador acaba se destacando dos demais Durant se mantém impassível com seu jogo eficiente, não que eficiente não seja bom, mas esses momentos exigem que o cara seja mais que eficiente, seja genial, implacável, brilhante ou qualquer outro adjetivo que retire do torcedor aquela expressão de "Nossa! O que esse cara fez?" (com uma conotação positiva, é claro). Além disso, Durant ainda não consegue derreter o coração dos torcedores - muito disso por causa de sua falta de carisma . Todos os consideram um ótimo jogador, mas ainda não é aquele cara idolatrado, amado pelos torcedores que consegue arrastar multidões em jogos de seu time apenas com sua presença em quadra.


Durant e Westbrook: Grandes esperanças de Oklahoma
Mas Kevin Durant ainda tem tempo de sobra, seus defeitos são pequenos se comparados as qualidades de seu jogo. E convenhamos, é muito mais fácil um cara aprender a sorrir para uma camera do que arremessar com a destreza que Kevin Durant arremessa.


Kevin Durant
Idade: 23 Anos
Posição: SF
Altura: 2.06
Ponto Forte: Mecânica de arremesso perfeita e alto poder de concentração
Ponto Fraco: Falta de carisma e liderança de seu time nos principais jogos.
Semelhança com jogador do passado: Larry Bird
Potencial: Top Five maiores pontuadores de todos os tempos

  

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Linense x Palmeiras

Esperança ou realidade?


Para o jogo contra o Linense, a grande novidade era a ausência do jogador que mais participa dos gols palmeirenses, Marcos Assunção. O meio - campista, desde que chegou ao time de Palestra Itália tem sido letal aos adversários, com suas cobranças de falta e escanteio.
O jogo começou e na primeira cobrança de falta, a defesa do Linense fez a torcida palmeirense esquecer do seu grande desfalque, Maikon Leite levantou a bola para área e Wellington foi o responsável por enganar o seu arqueiro, Douglas e abrir o placar para o time visitante.
O experiente meio - campo, ex - São Paulo Lenílson, até tentou uma jogada ou outra contra a meta de Deola, mas como todos os times pequenos dos campeonatos estaduais, o Linense é bem abaixo do nível dos grandes. Então, quando Barcos vai em direção a intermediária do Linense, aplica um drible da vaca no defensor e coloca por cobertura do goleiro Douglas, fica evidente está descrepância entre as duas equipes, o gol deve ser exaltado pela beleza e comemorado pela boa fase do novo atacante alviverde, mas com moderação por se tratar de uma equipe que não se encontra nem entre os oito primeiros do Paulistão.
O time do técnico Felipão queria mais ainda no primeiro tempo, antes do apito final da primeira etapa, Juninho com uma belíssimo cruzamento, digno de um lateral que está atravessando um grande momento, coloca na cabeça do gordinho Daniel Carvalho, subir sozinho e só empurrar para as redes.
Aos 12 minutos, João Vitor faz uma jogada típica de futsal com Barcos, o volante aproveita a parede que o argentino faz em cima da zaga do Linense e recebe na corrida, para chutar muito próximo da meta adversária.
Segundo tempo, típico de campeonato estadual, com o resultado na mão o time grande administra a partida e despretenciosamente encaixa um ataque e/ou recebe um susto, mas nada que agrega à partida.
Aos 26 minutos, acontece um susto que termina em gol, André Luiz finta João Vitor, bola sofre desvio, Deola é enganado e a equipe de Lins diminui.
Em linhas gerais, o time de Palestra Itália tem jogado bem nesse Paulistão, faz a bola virar de um lado para o outro, Maikon Leite e Barcos se entendem na frente, vai conseguindo se virar sem as bolas paradas de Marcos Assunção. Mas, vale lembrar que no campeonato estadual do ano passado, o time de Felipão foi eliminado da competição estadual de cabeça erguida, fazendo boas partidas, somando a isso também terminou o primeiro turno do nacional em quarto. No final todo mundo deve lembrar que o time terminou o brasileirão de forma traumática, desgovernando, com a aflição do rebaixamento. Para este ano, vale apostar? 
Quanto o formato do campeonato Paulista, sou defensor de acabar com a competição e construir um campeonato nacional com n divisões, acredito que os estaduais é formado por times que servem de cabides para os empresários. E você o que acha?

sábado, 25 de fevereiro de 2012

O Futuro da NBA - Derrick Rose: A Esperança da Terra dos Ventos

Derrick Rose é um armador diferenciado, isso é inegável. Consegue combinar um jogo ágil, veloz e incisivo de maneira única na NBA. Treinadores projetam defesas para se protegerem de suas infiltrações mortais, os jogadores adversários armam double-team para tentar inibi-lo, mas quando D-Rose esta inspirado e parte decidido em direção a cesta adversária a tarefa de para-lo é dificilima, e mesmo quando é executada positivamente, no geral, a jogada ainda termina com dois lances livres a favor dos Bulls, e D-Rose não costuma errar lances livres...

Infiltrações Mortais de Rose
O MVP da temporada 2010-11 foi a primeira escolha do draft  de 2008, e chegou em Chicago com a árdua tarefa de recolocar o Bulls entre os grandes novamente ("chegou" é força de expressão, pois D-Rose nasceu na periferia de Chicago). O fato é que Derrick correspondeu as expectativas - em seu primeiro ano de NBA foi eleito "Rookie of the Year" e ainda liderou os Bulls aos Playoffs, no ano seguinte se tornou um All-Star, e na temporada passada foi eleito MVP da temporada regular e chegou as finais de conferência.
Desde que debutou na NBA Derrick não deixou de ir aos Playoffs em nenhuma oportunidade - antes dele na era pós-Jordan (que se aposentou nas finais de 1997-98) os Bulls só alcançaram o mata-mata em 3 temporadas.

O Herdeiro de uma dinastia
Por não ser um armador clássico muitas vezes é criticado por não colocar o seu time para jogar da forma que se espera que um PG faça, seus números, a olho nu, sugerem a performance de um SG e não de um PG (ala-armador e não armador), além disso muitas vezes força jogadas ao invés de colocar seus companheiros (melhores colocados) para jogar. Essas pequenas decisões podem até acabarem na cesta adversária, contudo em algumas ocasiões elas se tornam decisões não-acertadas (mesmo quando acabam em cesta), explico: se um armador não coloca seus companheiros em ponto de bala em situações fáceis de cesta, talvez, quando o time precisar desse cara em uma situação de jogo mais complicada, esse companheiro não estará com a precisão, e muito menos com a confiança necessária para finalizar a jogada, forçando que no final de todas as ações do time, a finalização da jogada dependa essencialmente do próprio armador - chamo isso de síndrome de Allen Iverson - e todos sabemos que uma andorinha sozinha não faz verão (muito menos ganha anéis da NBA).

Contrariando o óbvio, nem sempre essa é a melhor escolha...
Derrick Rose é jovem e pode muito bem driblar essa pequena (porém importante) deficiência de seu jogo. Se fizer isso, com toda certeza elevará ainda mais o nível de seu jogo e poderá voltar a trazer alegrias ao povo do lago Michigan.


Rose
Derrick Rose
Idade: 23 anos
Posição: PG, SG
Altura: 1.91m
Ponto Forte: Atletiscimo e fácil infiltração
Ponto Fraco: Peca na distribuição de jogo
Semelhança com jogador do passado: Joe Dummars
Potencial: MVP de temporada regular e finais

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

São Paulo x Bragantino

O são - paulino finalmente iria ver o reforço Fabrício estrear com a camisa tricolor, o volante chegou no início da temporada e em nenhuma das oito primeiras rodadas, o jogador tinha atuado pelo time do Morumbi. Outro destaque, era o técnico Marcelo Veiga que a 5 anos comanda o Bragantino, isso o coloca como o comandante por mais tempo a frente de uma equipe paulista.
A bola rolou e aos 8 minutos, em uma falta de comunicação entre Dênis e Edson Silva, Giancarlo colocou para dentro das redes. Mais uma vez no campeonato, o time tricolor sofria um gol pelo alto. O time da capital insistia em jogar pela esquerda, através de Cortez e Fernandinho, além disso o meio - campo são paulino não marcava, mostrando - se uma equipe vulnerável aos contra - ataques da equipe de Bragança.
21 minutos, foi o tempo que durou a estreia de Fabrício, no seu lugar entrou o jovem problema Casemiro, que pouco contribuiu na partida.
Fernando Gabriel, Romarinho e CIA, não tomavam conhecimento da fragilidade que o meio - campo são - paulino apresentava e desfilava contra - ataques mortais. Aos 24 minutos, Romarinho leva no fundo, cruza para o meio, Leo Jaime não alcança a pelota, os defensores do tricolor assistem a bola cruzar a área inteira, para Fernando Gabriel completar e marcar o segundo gol do Bragantino.
Jadson, se movimentava bastante, o camisa 10 procurava ditar o ritmo da partida, de tanto procurar, encontra espaço do lado direito da defesa adversária e leva no fundo, o goleiro Rafael Santos não o toca e o árbitro da partida apita um penâlti um tanto quanto duvidoso. Jadson correu, bateu e dessa vez a bola estava dentro do gol, diferente daquele penâlti muito mal batido contra o Corinthians.
Aos 35 minutos, Fernandinho fez o que todo mundo sabia o que ele iria fazer, levou para a esquerda a bola, o defensor do Bragantino era o único que não sabia e Leão ficou feliz, porque Cícero fez o que o técnico pediu, veio de trás e completou a bola para dentro das redes, o São Paulo tava no jogo.
No primeiro minuto, Lucas enfim aparece toca para Fernandinho e o ponta - esquerda não levanta a cabeça como de costume, desperdiça uma chance que poderia terminar nos pés de quem começou a jogada, Lucas.
Da canhota de Cícero, aos 14 minutos, saiu um tirambasso indefensável, a virada aparecia no placar. Mas, não deu nem para comemorar, aos 15 minutos, Piris vacila, Leão coloca as mãos na cabeça, como quem já sabe que o pior poderia acontecer, Fernando Gabriel cruza para dentro da área e Romarinho, nome de quem conhece a pequena área, coloca mais um gol de cabeça na conta do time tricolor.
O último suspiro, da equipe do Morumbi foi, outra paulada de Cícero, mas essa última foi na trave.
O jogo terminou tudo igual e o a equipe São - paulina, já levou 11 gols durante o campeonato paulista em apenas 9 partidas, um pouco mais de um gol por jogo. Muito, para um time que já teve de longe a melhor defesa do Brasil.